sábado, 17 de outubro de 2009

Carta de um pai ao professor no primeiro dia de aula

Professor, esta manhã ao atravessar a porta e abanar com sua mão, meu filho começará uma grande aventura que possivelmente incluirá guerras, tragédia e sofrimentos.
Sabe-se que para sobreviver nesse mundo exige-se fé, amor e coragem.
Professor, ensime meu filho carinhosamente....Ele terá que aprender que todos os homens sao justos e que todos não são injustos. Porém, ensine-lhe que para cada covarde existe um herói e, que para cada demagogo, há um líder dedicado. Ensine-lhe que para cada inimigo há um amigo.
Ensine-o a perder e ensine-lhe a alegria de ganhar.
Ensine-o a manter-se longe da inveja e ensine-lhe o segredo da serenidade interior. Professor, ensine meu filho a força de não seguir a multidão, mesmo quando todos estão entrando no mesmo barco. Ensine-o a usar a verdade para filtrar o que de bom pode sobrar.
Ensine-o a rir quando estiver triste e lembre-o que não há glória no fracasso e infelicidade no sucesso.
Ensine meu filho, cara professora, que o mais alto poder do cérebro não paga o custo do coração.
Por fim, ensine-lhe sempre a manter sublime fé em si mesmo, pois somente desta forma conseguirá ter fé na humanidade.
Querida professora, estou lhe entregando meu tesouro mais precioso. Cuide bem dele, prepare-o para a vida, ensinando-o a ser honesto, responsável e batalhador.
Não te formalizamos todos estes pedidos e recomendações, nem foi preciso, pois teu sábio coração também deseja isto tudo não só para meu filho, mas para todas as crianças que estão crescendo junto dele.
PARABÉNS A TODOS PROFESSORES!!!!!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Aprendendo a ler - Leitura em rodas



O que é: o professor organiza a turma em uma roda e faz a leitura em voz alta de diferentes tipos de texto (contos, poemas, notícias, receitas, cartas etc.).


Quando propor: diariamente, tomando o cuidado de trabalhar cada tipo de texto várias vezes, para que a turma se familiarize com ele, e de variar os gêneros, para que o repertório se amplie.


O que a criança aprende: esse é o principal canal de acesso ao mundo da escrita, essencial para os filhos de pais analfabetos ou que têm pouco contato em casa com livros, revistas e outros materiais.

Na atividade, a criança se familiariza com a linguagem dos livros (onde há histórias que divertem), dos jornais (que trazem notícias), dos manuais (que ensinam a usar um aparelho) etc. Assim, ela aprende que cada um é produzido e apresentado de uma forma diferente e, assim, começa a perceber a diferença entre a língua falada e a escrita.

LER PARA APRENDER A LER



O que é: a confrontação da criança com listas (de nomes, frutas, brinquedos etc.) e textos que ela conhece de cor – como cantigas, parlendas e trava-línguas –, propondo que neles ela encontre palavras ou “leia” trechos (antes mesmo de estar alfabetizada).

Quando propor: em dias alternados com as atividades de escrita. A atividade deve ser realizada só com alunos não alfabéticos. Para os alfabetizados, é aconselhável propor outras tarefas de leitura, já que eles conseguem ler com autonomia.

O que a criança aprende: acompanhando o texto com o dedo enquanto recita os versos, o aluno busca meios de “descobrir” as palavras fazendo o ajuste do falado para o escrito. Isso acontece porque ele já sabe “o que” está escrito (condição para a realização da atividade) e precisa pensar somente no “onde”. Ele reconhece as primeiras letras e partes de palavras conhecidas ou identifica as que se repetem. Para isso, ele se vale de estratégias de leitura, como a antecipação. No caso das listas, ele prevê qual será determinada palavra por já conhecer o tema em questão – frutas, cores – e, no caso dos textos memorizados, por já saber o que está escrito. Outra estratégia é a verificação, que consiste na identificação de uma letra conhecida que esteja no começo ou no fim da palavra e que confirme a antecipação feita.

Aprendendo a ler - Leitura em rodas



O que é: o professor organiza a turma em uma roda e faz a leitura em voz alta de diferentes tipos de texto (contos, poemas, notícias, receitas, cartas etc.).

Quando propor: diariamente, tomando o cuidado de trabalhar cada tipo de texto várias vezes, para que a turma se familiarize com ele, e de variar os gêneros, para que o repertório se amplie.


O que a criança aprende: esse é o principal canal de acesso ao mundo da escrita, essencial para os filhos de pais analfabetos ou que têm pouco contato em casa com livros, revistas e outros materiais.

Na atividade, a criança se familiariza com a linguagem dos livros (onde há histórias que divertem), dos jornais (que trazem notícias), dos manuais (que ensinam a usar um aparelho) etc. Assim, ela aprende que cada um é produzido e apresentado de uma forma diferente e, assim, começa a perceber a diferença entre a língua falada e a escrita.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

OPERATÓRIO-FORMAL (12 ANOS EM DIANTE)

A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
Exemplos: Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.

OPERATÓRIO-CONCRETO (7 A 11 ANOS)

A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ..., já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração.
Desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).
Exemplos:despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.

PRÉ-OPERATÓRIO (2 A 7 ANOS)

Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica . Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor). A criança deste estágio:
- É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
- Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
- Já pode agir por simulação, "como se".
- Possui percepção global sem discriminar detalhes.
- Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Exemplos:Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.

SENSÓRIO-MOTOR (0 A 2 ANOS)

A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Exemplos:O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.

Desenvolvimento segundo Piaget

De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas derivando cada estrutura de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio.
Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de ESTÁGIOS que seguem idades mais ou menos determinadas. Todavia, o importante é a ordem dos estágios e não a idade de aparição destes.
SENSÓRIO-MOTOR
OPERATÓRIO-CONCRETO
PRÉ-OPERATÓRIO
OPERATÓRIO-FORMAL

sábado, 22 de agosto de 2009

Nova ortografia - novas letras

O acordo prevê que nosso alfabeto passe a ter 26 letras – hoje são 23. Além das atuais, serão oficialmente incorporadas as letras k, w e y. No entanto, seu emprego fica restrito a apenas alguns casos, como já ocorre atualmente. Confira os principais exemplos:
• em nomes próprios de pessoas e seus derivados; Exemplos: Franklin, frankliniano, Darwin, darwinismo, Wagner, wagneriano, Taylor, taylorista, Byron, byroniano.
• em nomes próprios de lugares originários de outras línguas e seus derivados; Exemplos: Kuwait, kuwaitiano, Washington, Yokohama, Kiev.
• em símbolos, abreviaturas, siglas e palavras adotadas como unidades de medida internacionais; Exemplos: km (quilômetro), KLM (companhia aérea), K (potássio), W (watt), www (sigla de world wide web, expressão que é sinônimo para a rede mundial de computadores).
• em palavras estrangeiras incorporadas à língua. Exemplo: sexy, show, download, megabyte.




Nova ortografia - hífen

*Palavras compostas*
O hífen deixa de ser empregado nas seguintes situações: • quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante obrigatoriamente passa a ser duplicada; • quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente.
ANTES AGORA
anti-religioso antirreligioso
anti-semita antissemita
auto-aprendizagem autoaprendizagem
auto-estrada autoestrada
contra-regra contrarregra
contra-senha contrassenha
extra-escolar extraescolar
extra-regulamentação extrarregulamentação
NO ENTANTO, o hífen permanece quando o prefixo termina com r (hiper, inter e super) e a primeira letra do segundo elemento também é r. Exemplos: hiper-requintado, super-resistente.






Nova ortografia - Trema

Um sinal a menos....
O trema, sinal gráfico de dois pontos usado em cima do u para indicar que essa letra, nos grupos que, qui, gue e gui, é pronunciada, será abolido. É simples assim: ele deixa de existir na língua portuguesa. Vale lembrar, porém, que a pronúncia continua a mesma.
ANTES AGORA
agüentar aguentar
eloqüente eloquente
freqüente frequente
lingüiça linguiça
sagüi sagui
seqüestro sequestro
tranqüilo tranquilo
anhangüera anhanguera
NO ENTANTO, o acordo prevê que o trema seja mantido em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados. Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.












Nova ortografia- acento circunflexo

Com o acordo ortográfico, o acento circunflexo não será mais usado nas palavras terminadas em oo.
ANTES AGORA
enjôo enjoo
vôo voo
abençôo abençoo
corôo coroo
magôo magoo
perdôo perdoo
Da mesma forma, deixa de ser usado o circunflexo na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados.
ANTES AGORA
crêem creem
dêem deem
lêem leem
vêem veem
descrêem descreem
relêem releem
revêem reveem
NO ENTANTO, nada muda na acentuação dos verbos ter, vir e seus derivados. Eles continuam com o acento circunflexo no plural (eles têm, eles vêm) e, no caso dos derivados, com o acento agudo nas formas que possuem mais de uma sílaba no singular (ele detém, ele intervém).







Nova ortografia - acento diferencial

O acento diferencial é utilizado para permitir a identificação mais fácil de palavras homófonas, ou seja, que têm a mesma pronúncia. Atualmente, usamos o acento diferencial – agudo ou circunflexo – em vocábulos como pára (forma verbal), a fim de não confundir com para (a preposição), entre vários outros exemplos. • Com a entrada em vigor do acordo, o acento diferencial não será mais usado nesse caso e também nos que estão a seguir: • péla (do verbo pelar) e pela (a união da preposição com o artigo); • pólo (o substantivo) e polo (a união antiga e popular de por e lo); • pélo (do verbo pelar) e pêlo (o substantivo); • pêra (o substantivo) e péra (o substantivo arcaico que significa pedra), em oposição a pera (a preposição arcaica que significa para).
NO ENTANTO, duas palavras obrigatoriamente continuarão recebendo o acento diferencial: • pôr (verbo) mantém o circunflexo para que não seja confundido com a preposição por; • pôde (o verbo conjugado no passado) também mantém o circunflexo para que não haja confusão com pode (o mesmo verbo conjugado no presente). Observação: já em fôrma/forma, o acento é facultativo.









quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Nova ortografia - acento agudo

O acento agudo desaparece das palavras da língua portuguesa em três casos, como se pode ver a seguir: • nos ditongos (encontro de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).

ANTES AGORA
assembléia assembleia
heróico heroico
idéia ideia
jibóia jiboia
NO ENTANTO, as oxítonas (palavras com acento na última sílaba) e os monossílabos tônicos terminados em éi, éu e ói continuam com o acento (no singular e/ou no plural). Exemplos: herói(s), ilhéu(s), chapéu(s), anéis, dói, céu.
*nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato (seqüência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior quando esta faz parte de um ditongo;

ANTES AGORA
baiúca baiuca
boiúna boiuna
feiúra feiura
NO ENTANTO,
as letras i e u continuam a ser acentuadas se formarem hiato mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de s. Exemplos: baú, baús, saída. No caso das palavras oxítonas, nas mesmas condições descritas no item anterior, o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, Piauí.
nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos são pouco freqüentes na língua portuguesa: apenas nas formas verbais de argüir e redargüir.

ANTES AGORA
argúis arguis
argúem arguem
redargúis redarguis
redargúem redarguem

Chegou a hora de largar a fralda.


Pais e professores precisam atuar em conjunto para identificar os sinais de maturidade das crianças e auxiliá-las a usar o vaso sanitário.
WriteAutor('Beatriz Santomauro');


FASE DE CRESCIMENTO


Representar a troca de fralda com brinquedos ajuda os pequenos a entender o processo.


A criança tem cerca de 2 anos, demonstra alguma segurança nos movimentos motores, possui autonomia ao falar e sabe controlar os esfíncteres, as estruturas musculares que regulam a retenção e a eliminação das fezes e da urina. Já avisa que quer fazer xixi e demora um tempinho para fazer cocô. Quer imitar os irmãos ou amigos mais velhos, pede para sentar no vaso sanitário e passa mais horas com a fralda seca.
Nós, adultos, por termos ultrapassado esse desafio há tanto tempo, às vezes nos esquecemos do elevado grau de exigência que é dar adeus às fraldas. O pediatra norte-americano T. Berry Brazelton, considerado um dos maiores estudiosos dessa passagem, resume o tamanho do desafio na introdução do livro Tirando as Fraldas. "Primeiro, as crianças devem sentir um movimento intestinal em curso. Então, devem conter esse movimento, ir aonde lhes dizem para ir, sentar-se - e fazer. Então, dar a descarga. Depois disso tudo, elas têm que assistir aquilo desaparecer para sempre. Nunca mais verão aquela parte delas novamente!"
Brazelton é enfático ao afirmar que esse processo não pode ser forçado: é essencial esperar que a criança mostre sinais de maturidade para a retirada das fraldas (o quadro abaixo indica as principais pistas sobre esse momento). Nessa fase, pai, mãe e professores precisam se unir num trabalho de equipe, que pode durar de poucos dias a vários meses.


PASSAGEM SEM TRAUMA


A idéia é apoiar essa etapa sem deixar que a ansiedade e a pressão atrapalhem. "Com família e educadores de acordo quanto ao momento de início da retirada da fralda, é importante que os procedimentos sejam incorporados em casa e na creche", diz Beatriz Ferraz, coordenadora da Escola de Educadores, em São Paulo. Cabe à instituição de Educação Infantil se organizar para que esse processo seja vivido como uma boa experiência. O papel do educador é de um observador atento. Leva a turma ao banheiro regularmente, convidando todos a se sentar no vaso e entender sua função. E age junto às famílias para encaminhar a criança rumo ao desenvolvimento. cuidados "No começo do ano, perguntamos se os pais acham que seus filhos já estão preparados para iniciar a retirada de fralda. Se acreditam que sim, combinamos de tentar a mudança de hábitos", afirma Maristela Schupecheki Ferreira, professora do maternal da CMEI Professor Antônio Nunes Cottar, em Ponta Grossa, a 113 quilômetros de Curitiba.
No ambiente escolar, os cuidados incluem conversas com a turma, exercícios de troca de fralda com bonecos e preparação do banheiro para os pequenos. A CMEI onde Maristela trabalha tem vasos baixos. Uma boa dica é recomendar aos pais que adaptem os de casa com tampas menores, mais adequadas para a idade. "Isso ajuda as crianças a se sentir à vontade. Essa medida também transmite segurança, mostrando a eles que podem fazer xixi e cocô sem o risco de cair no vaso", explica. Outra idéia é estabelecer uma rotina constante de idas ao banheiro. Para evitar a espera da turma, a professora Maristela divide tarefas com sua assistente. "Enquanto uma leva a criança ao banheiro, a outra fica na sala, brincando com massas de modelar e blocos de encaixe, ou envolvida em atividades de música, movimento e leitura", conta. Vale discutir ainda uma estratégia bastante usada por muitas creches e famílias na passagem da fralda ao vaso: a introdução do penico. Embora não seja necessário - afinal, é mais uma coisa à qual a criança vai ter de se adaptar -, ele pode ser usado para dar mais confiança desde que fique sempre no banheiro, tanto por motivos de higiene como para acostumá-la ao espaço correto.

A CRIANÇA ESTA PRONTA?


Os pequenos começam a demonstrar interesse pela retirada das fraldas aos 2 anos. Muitas vezes, esse processo é mais familiar para os educadores do que para os pais. Por isso, além de auxiliar as crianças a atravessar essa fase, é preciso orientar também os adultos. O principal é saber reconhecer quando cada um está pronto para utilizar o vaso. O pediatra T. Berry Brazelton enumera alguns sinais de maturidade, que devem ser observados com atenção:

- A criança já aprendeu a andar e tem paciência para ficar sentada.

- Presta atenção no que os adultos dizem e mostra que entende.

- Compreende que tem desejos e capacidade de dizer não.

- Sabe o lugar dos objetos e começa a guardá-los corretamente.

- Imita os mais velhos com gestos ou na maneira de andar.

- Faz xixi e cocô em horários previsíveis e tem mais consciência do próprio corpo.
Compreensão com os "acidentes" .Os discursos e as ações da instituição e da família podem estar bastante ajustados, as crianças conseguem ficar secas na creche, mas, chegando em casa, relaxam e pedem as fraldas. Ou, por causa da chegada de um irmão, voltam a fazer xixi fora do lugar. Diante dessas situações, oriente os pais a ir com calma. Fornecendo informações sobre as atitudes dos pequenos durante o dia, recomende que não dêem muito líquido antes de dormir e peça que não retirem as fraldas à noite até ter alguma certeza de que elas não serão molhadas. E não os deixe se esquecer da maior tarefa de nós, adultos: estimular a criança a realizar essa passagem por conta própria. Assim, a confiança infantil ganha um forte impulso.

A Educação Infantil e sua importância na construção social da Criança

A educação infantil nem sempre teve lugar de destaque na formação da criança pequena. Surgiu com uma instituição assistencial que vinha com o objetivo de suprir as necessidades da criança e de ocupar, em muitos aspectos, o lugar da família. as creches são produto da revolução industrial. No Brasil surge em função da crescente urbanização e estruturação do capitalismoe, com ele, a necessidade da mulher em ocupar o mercado de trabalho, desencadeando uma movimentação entre os operários pela reinvidicação de um lugar para deixarem seus filhos. Os pequenos que ficavam durante muitas hornas distantes de suas mães precisavam ser cuidados.As creches preenchiam esta necessidade para a classe trabalhadora. Firmando-se assim, o cuidar a atividade principal dessas instituições.Na década de 1980 dá-se um avanço em relação a Educação Infantil. Estudos e pesquisas foram realizados com o objetivo de discutir a função da creche/pré-escola. Foi concluído que, indepenente da classe social, a educação da criança pequena é extremamente importante e que todas deveriam ter acesso a ela.